O mobiliário corporativo de hoje atende a um layout aberto e panorâmico. “A tendência, hoje, é a diversidade de ambientes e a mobilidade”, pontua o arquiteto João Paulo Beugger. As estações de trabalho curvas e de canto perderam espaço para as estações plataforma, instigadas principalmente pelo uso de telas planas de computador.
No caso das mesas, os produtos trazem itens e recursos que oferecem maior flexibilidade na configuração dos espaços, como superfícies de vários tamanhos e de fácil ajuste. As exigências crescem e desafiam designers a criar um mobiliário capaz de interagir com instalações como cabeamento elétrico, de dados, de telefonia e de condicionamento de ar.
Por conta da economia e do cuidado com o meio ambiente, o material mais utilizado nos mobiliários dos escritórios é o MDF com revestimento em laminado de baixa pressão (BP). O produto tem custo mais baixo e reproduz cada vez melhor a madeira em textura e tonalidades. Para cadeiras, uma tendência é o uso de membrana sintética como a poliamida expandida no encosto, material que se adapta ao corpo do usuário e oferece liberdade de movimento.
A questão ergonômica, aliás, deve estar no centro das preocupações. “Não tem como não adotar as normas de ergonomia”, afirma a arquiteta Maria Regina Otero. Para João Paulo, a adequação do mobiliário não pode se limitar às mesas e cadeiras. “Sempre é possível sofisticar o desenho do mobiliário para garantir saúde e oferecer condições de conforto, independentemente da atividade”, conclui.
“A tendência para o ambiente corporativo hoje é a diversidade de ambientes e a mobilidade”
João Paulo Beugger, arquiteto