Mais do que acolher com conforto seus funcionários, clientes e fornecedores uma empresa deve se preocupar com sua imagem. Ou seja, não basta contar apenas com instalações capazes de oferecer condições meramente agradáveis, é preciso que a Arquitetura Corporativa seja marcante, que reflita a personalidade da companhia, enriquecendo o posicionamento estratégico trabalhado pelo Marketing.
Sim, a estrutura física da sua empresa deve ser encarada também como um instrumento de posicionamento no mercado (e na mente do consumidor). Tanto a fachada quanto os ambientes internos são capazes de comunicar uma série de discursos, os quais devem estar em harmonia com a identidade da marca.
Quando isso não acontece em virtude de um contexto arquitetônico inexpressivo se torna impossível estabelecer o fator diferenciação. Funcionalidade é uma questão essencial, mas só ela não atende a todas as necessidades de uma organização que deseja alcançar o sucesso. Por isso, é imprescindível que um projeto viabilize soluções que a tornem mais atraente, mais relevante e original. Para tanto um toque de ousadia cai muito bem!
Uma sala apática é incapaz de estimular seus ocupantes, mesmo que eles contem com os equipamentos necessários para realizar seu trabalho. Cores, design, tipos de materiais, disposição dos objetos, orientação do layout, tudo contribui para se criar uma atmosfera mais ou menos envolvente.
Por exemplo, um ambiente de convivência com tons monótonos e mobiliário tradicional ao invés de motivar os usuários a interagir e a experimentar momentos de descontração pode conduzir a uma experiência tediosa e pouco eficiente. De outro modo, se sua ambientação fosse enriquecida com contrastes criativos, móveis diferenciados e uma iluminação mais elaborada, as pessoas se sentiriam mais à vontade e mais dispostas a compartilhar vivências
A proposta, no caso, é justamente dar um tempinho na rotina das atividades e refrescar a cabeça, por isso, não dá para assumir uma postura muito convencional frente a esse tipo de espaço. Por outro lado, não é aconselhável adotar qualquer recurso ou novidade para que o ambiente se torne único. O ideal é que a composição dialogue de alguma forma com a cultura corporativa, com seus valores e estilo.
Vamos a mais um exemplo: uma empresa jovem, pertencente a um segmento mais dinâmico e atual se tornaria pouco interessante e evidente se sua Arquitetura Corporativa assumisse formas e conceitos clássicos, com pouco ou nenhum espaço para novas tecnologias e materiais. Companhias como essas têm grande energia e ideias inovadoras, as quais devem ser integradas de modo criativo na hora de conceituar seus ambientes. Para quem pensa em se sobressair essas questões são de suma importância, afinal, seu espaço de trabalho deve ser a casa da sua marca e, portanto, deve ter expressividade!
by Leonetti Piemonte