O empreendedor em Arquitetura e Design de Interiores encontra no mercado uma série de demandas que não foram desenvolvidas durante sua formação profissional, tais como marketing, gestão de pessoas, tributos, questões jurídicas, dentre outros e, principalmente, habilidades de negociação.
Se depurarmos o tempo que os profissionais gastam em sua atividade como empreendedores, teremos facilmente a maior parte envolvida em negociações, seja para fechar contrato, seja para vender o conceito do anteprojeto/executivo, relacionamento, prospecção, marketing, etc.
Por isso, é primordial que os profissionais aprimorem suas técnicas de vendas e marketing da mesma forma que fazem com sua técnica arquitetônica/interiores.
Há um motivo bem claro: sem vendas, não há projeto para se fazer.
Outra verdade: seus clientes pagam para você mais pela sua capacidade de negociação, força de marca e Networking, do que pelas suas habilidades técnicas. Tudo devido a uma questão muito simples: eles não sabem. Leigos, como poderiam entender diferença e hierarquia técnica entre profissionais? Salvo raríssimos clientes com conhecimento mais apurado, o restante é tão leigo em relação ao trabalho de vocês quanto eu que vos escrevo.
Se você me colocar três profissionais na mesa, um reconhecido como celebridade na área, outro com uma carreira razoável e um terceiro recém-formado, devo classificá-los desta maneira quanto a responder a questão “qual deles é o melhor para você?”.
Agora, se pegar os mesmos, sem eu saber os nomes, e me mostrar apenas seus detalhamentos, ou imagens de projetos, a ordem pode misturar – e é bem provável que misture.
Construa sua marca com o mesmo carinho que constrói seus projetos.
Dê um rumo ao seu escritório com a mesma qualidade que dá um rumo na vida de seus clientes com projetos que fazem uma baita diferença no dia a dia de suas famílias ou de suas empresas.
Equilibre sua técnica com seu marketing. Há uma grande chance de ter menos clientes, e cobrar menos nos projetos, do que você merece.
Texto: Grupo Pleno